Marcos Vargas cobra maiores explicações sobre as obras públicas de Ipiranga do Norte
Seis obras públicas estão em execução em Ipiranga do Norte/MT. Algumas já tiveram prazos vencidos e receberam aditivos na data de conclusão. A partir disso, o vereador Marcos Vargas (DEM) afirmou que irá requerer informações junto à Prefeitura de Ipiranga do Norte/MT sobre maiores detalhes das obras.
Recentemente, Marcos Vargas (DEM) encaminhou o Requerimento n° 003/2018, de 25 de junho, no qual solicitou esclarecimentos sobre as obras, bem como o cronograma de prazos. Em resposta, o Executivo demonstrou em tabela a relação de obras em andamento neste ano vigente, o percentual de execução, os valores e os novos prazos de conclusão. Veja:
Entretanto, durante a 23ª Sessão Ordinária realizada na última segunda-feira, 06/08, afirmou em tribuna que deseja saber mais detalhes sobre a questão e que irá encaminhar um novo requerimento. Este solicitará o nome das empresas responsáveis por cada obra, a quantidade de aditivos, os motivos para os aditivos, dentre outras informações. “Tem obras que são da legislatura [gestão] passada - do sr. Orlei - que até hoje não foi terminada. Tem que começar a pôr um ponto final nisso. Se está tendo muitos aditivos nós precisamos saber porque que essas empresas continuam vindo, continuam entrando dentro de nosso Município e se há alguma maneira de barrar”, disse Marcos.
Presente na sessão, o vice-prefeito Lisandro Ferreira (PDT) fez um breve comentário durante a Palavra Livre no qual afirmou que a maioria dos aditivos são referentes a prazos de entrega da obra solicitadas pelas empresas.
“ As dificuldades que aqui foram mencionadas existe nos 141 municípios do Estado de Mato Grosso na questão empreiteiras. O município sempre mais faz o quê? fiscalizar a documentação prestada no momento da participação na licitação. Nada mais podemos exigir de algo que está dentro da lei. A lei nos permite habilitar a empresa que nos dá condições para aquele exato momento. Se ela tiver apta, com os documentos exigidos e ela fornecer aquilo para nós, nós temos que cadastrar ela junto a obra que tem no Município. Não tem como nós prever se ela vai ter condições ou não. [...] Infelizmente estamos nestas situações. O Poder Público é muito rígido. São cobrados multas e multas em cima das empresas porque não deram conta de construir aquilo que elas pegaram para construir”, justificou Lisandro Ferreira.
Assista ao pronunciamento do 2° secretário Marcos Vargas: