Pedro Alessandro refaz cobrança sobre a elaboração de Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores Municipais
Há 10 meses, Pedro Alessandro Nascimento (DEM) fez uso da tribuna para cobrar a Prefeitura de Ipiranga do Norte/MT quanto a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores públicos municipais. Agora em 2018, durante a 2ª Sessão Ordinária, 16/02, o presidente refez a cobrança por meio da Indicação n° 013/2018.
O PCCS é uma reivindicação antiga dos servidores de Ipiranga do Norte/MT, já existente entre os profissionais concursados lotados na Secretaria de Educação. Ao longo dos últimos seis anos foram realizados cinco indicações sobre o tema e, segundo Pedro Alessandro (DEM), foi um compromisso assumido pelo prefeito Pedro Ferronatto (PSDB) no início de seu primeiro mandato. Em junho de 2017, o Executivo respondeu a Indicação n° 076/2017 de Pedro Alessandro com a afirmação de que os estudos seriam retomados e que o indicado seria atendido. No entanto, o órgão destacou que a implantação estaria “condicionada ao impacto financeiro”.
“É uma situação injusta. Na verdade, hoje só a Secretaria de Educação [têm o PCCS]...e não estou dizendo que a Secretaria de Educação não seja merecedora, claro que merece. Agora quando digo que é injusto, é porque os outros servidores que também são importantes, a exemplo dos servidores da Secretaria de Saúde, vem há muito tempo lutando pelo PCCS. E, inclusive, [...] já foi feito um estudo e contratado uma empresa para fazer esse levantamento...a Prefeitura já tem esse levantamento nas mãos, mas não sai do papel”, cobrou Pedro Alessandro.
Em sequência, o presidente ainda afirmou que compreende as dificuldades da Prefeitura, mas considera importante que haja um PCCS mesmo que não seja a dos “sonhos” que todos os servidores esperam. Ressalta que se houver um PCCS já será um bom início.
Em apoio, o vereador Fabiano do Povo (DEM) completou que o Plano de Cargos foi uma promessa registrada em ATA, durante uma reunião realizada no Clube dos Idosos, entre o atual gestor e os servidores. Comentou, inclusive, que essa situação desmotiva os concursados à estudarem e a se aprimorarem em suas áreas de atuação por não haver incentivo. Conforme sua opinião em fala, talvez se houvesse uma maior união da classe para movimentar uma paralisação dos serviços e pressionar a gestão, os servidores seriam ouvidos.
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